Trocando gato por lebre
quando os instrumentos legais de preservação não preservam o que deve ser preservado
Resumo
Este artigo discute o instrumento de lei criado pela Prefeitura da Cidade do Recife para a proteção do chamado Imóvel Especial de Preservação (IEP). Discute os critérios de seleção dos imóveis preservados, particularmente no que se refere à exclusão de residências unifamiliares modernas, apesar de constituir um dos tipos mais expressivos da produção modernista local. O artigo defende a necessidade de uma ação emergencial para a salvaguarda das residências modernas mais significativas, não só pelo que representa para a história da arquitetura moderna brasileira, como também como representação das diversas formas de morar na cidade.
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